domingo, 12 de julho de 2015

O GUARÁ É A CIDADE MAIS SUJA DO DISTRITO FEDERAL E A CULPA É DOS PRÓPRIOS MORADORES

Jornal do Guará - Ano 33 - Edição 741 - 11 a 17 de julho de 2015

http://www.jornaldoguara.com/noticia.php?i=1239

10/07/2015 às 18:10:10

Guará: a cidade mais suja do DF

Moradores mal educados e um governo ausente por décadas são a causa do título mais vergonhoso da história da região administrativa. Nem mesmo medidas paliativas estão previstas para os próximos anos


Um levantamento do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal elegeu o Guará a cidade mais suja entre as 31 regiões administrativas. Não que seja a cidade que mais gere lixo ou a cidade onde menos se recolha, mas onde os cidadãos mais despejam dejetos em locais inapropriados. São praças, áreas verdes, esquinas, terrenos baldios, ruas e calçadas tomadas por sacos de lixo, entulho, restos de comida e até carcaças de animal. E quem joga toda esta sujeira é o próprio morador da cidade. 
A responsabilidade de recolher o lixo é do Governo do Distrito Federal, obrigação custeada com imposto próprio, chamado Taxa de Limpeza Pública. Este serviço tem passado por inúmeras falhas ao longo dos últimos anos, não apenas na coleta do lixo domiciliar, mas principalmente na falta de políticas de gestão de entulho e nas áreas de transbordo do Guará. 

Lixo Doméstico

O lixo doméstico nas quadras residenciais não é o maior problema do Guará. A coleta feita pelos caminhões é regular e os moradores estão acostumados com a rotina e horários, mantidos há muitos anos. A grande questão do lixo doméstico recai sobre as áreas que se tornaram residenciais recentemente, como o Polo de Moda, QE 40 e Setor de Oficinas. Diferente dos prédios residenciais do Guará I, II e Lúcio Costa, que tem lixeira em local apropriado, síndicos e um calendário estabelecido de coleta, estas novas áreas sofrem as consequências do adensamento demográfico irresponsável. As ruas estreitas e cheias de carros estacionados impedem a passagem dos caminhões. A instalação de contêineres e lixeiras, não prevista no planejamento original, é um impasse entre os proprietários dos prédios e o poder público. Há casos em que a própria Agência de Fiscalização do Distrito Federal multou quem instalou contêineres em área pública, obrigando os moradores a jogarem o lixo no chão. Como muitos saem de casa cedo para o trabalho, são obrigados a deixar o lixo de casa fora do horário estabelecido para a coleta, que é espalhado pelas ruas. 

Coleta Seletiva

Anunciada no último ano com grande alarde, a coleta seletiva não pegou. A irregularidade do serviço desanimou os moradores, que viram todo o trabalho de separar o lixo orgânico do seco dentro de casa ser desfeito na falta do caminhão da coleta seletiva. É o caminhão da coleta regular que acaba recolhendo todo o lixo, o orgânico e o reciclável (que fica o dia inteiro, ali, na calçada). Com a regularização do serviço, será preciso investir em campanhas de conscientização dos moradores para que o programa retome seu caminho. 

Entulho

Quem realiza obras em casa ou no comércio, sejam elas grandes ou pequenas, é responsável pela destinação do entulho. Deve contratar um serviço de caçamba, devidamente autorizado, para recolher o entulho e coloca-lo no local adequado.  Muitos moradores preferem contratar carroceiros ou outros transportes irregulares que acabam por jogar o entulho em qualquer lugar. O mesmo acontece com móveis velhos e outros mateiras descartados. Grande áreas vazias, como as novas quadras, ou a Cidade do Servidor (atrás da QE 38) e região do Cave, acabam por receber diariamente toneladas de entulho, que dificilmente serão recolhidas pelo poder público por estarem espalhadas em uma grande extensão de terra. A falta de caminhões da Administração Regional é outro fator que dificulta a coleta. 

Áreas de Transbordo

Extraoficialmente, o Guará possui áreas de transbordo, que seriam locais para despejo provisório de entulho onde os moradores deixariam restos de construção, móveis e lixo seco, que seriam posteriormente recolhidos pelo SLU ou pela Administração do Guará e levados ao aterro sanitário da Estrutural ou outro local adequado. A existência destas áreas é questionada pelo Ministério Público e pela Delegacia do Meio Ambiente por estarem próximas a áreas de preservação ambiental. Na verdade, as áreas de transbordo não passam de pequenos aterros sanitários ilegais, já que além de entulho, são despejados ali todo tipo de lixo orgânico, trazendo incômodos, como mau cheiro e pestes para os moradores das proximidades. Diversos projetos para substituir as áreas de transbordo por pontos de coleta de entulho, ou ecopontos, foram anunciado nos últimos anos, mas nenhum saiu do papel.  A situação é a mesma há décadas. 

Carroceiros

O maior símbolo da inércia do Estado é a presença dos carroceiros no Guará. Proibidos por lei de trânsito a circular em vias de grande tráfego de veículos, como a avenida contorno do Guará II, os carroceiros desfilam livremente pela cidade. Como não existe área rural no Guará, a presença de carroças na cidade não se justifica. Eles fazem o serviço de coleta informal de entulho na cidade e são um dos principais causadores da sujeira em áreas públicas. Ao coletarem restos de poda, jardinagem, construção ou lixo, acabam despejando tudo no local mais próximo. A própria Administração Regional ajudou na construção do curral público, próximo à QE 36 há cerca de 6 anos, e tentou medidas paliativas, como emplacamento, vacinação e cadastramento dos carroceiros. Nenhuma das medidas (ilegais) surtiu efeito. Hoje, o governo prefere ignorar a existência das carroças nas ruas. 

Lixeiras

O problema do Guará não é apenas a falta de lixeiras, mas o uso que é feito delas. A maioria é muito pequena e é esvaziada com pouca frequência. Não são destinadas a receber sacos de lixo, mas apenas embalagens, garrafas e pequenos volumes que precisam ser descartados pelos passantes. Sem manutenção, as lixeiras de metal se deterioram rapidamente e não são trocadas. Uma licitação para a compra de 23 mil unidades está em curso na Novacap, sem data para terminar. Uma solução seria a exploração de publicidade em troca da manutenção das lixeiras, o que acontece em boa parte do Guará. Mas, curiosamente, as mensagens publicitárias nas lixeiras são constantemente trocadas e o mesmo não acontece com os sacos de lixo no interior das lixeiras, algumas nem possuem a armação de metal que deveria segurar o lixo. A Administração do Guará não soube informar se há contrato vigente para a exploração do espaço publicitário e quais são as obrigações da empresa que vende os anúncios. 

Áreas Verdes e Praças

O Guará é uma das cidades do Distrito Federal com maior quantidade de áreas verdes e praças. O que é excelente para os guaraenses, torna-se um problema quando estas áreas são tomadas por lixo e entulho. Uma forma de evitar que áreas ociosas se transformem em depósitos de lixo é o ajardinamento. Iniciativas interessantes têm sido propostas em outros locais, como em Santa Maria, onde a Administração Regional busca parceira com a comunidade local para criar jardins em antigas áreas de transbordo. Além de embelezar a cidade, inibe a ação de quem suja a cidade. 

Sem solução

Ainda que a situação tenha chegado em seu estado mais crítico na última década, não há nenhum plano traçado pelo governo para contorná-la. Além de operações pontuais de recolhimento do lixo e do entulho, não há um projeto traçado para dar fim às áreas de transbordo. A Administração Regional não sabe, e não planeja saber em um futuro próximo, o que será feito com os carroceiros, o mesmo acontece com as necessárias lixeiras do Polo de Moda e QE 40. Nenhuma reunião está marcada com os representantes dos prédios para discutir a situação. As áreas verdes continuarão desocupadas e livres para receberem todo tipo de sujeira, e o planejamento urbano em pauta, na Lei de Uso e Ocupação do Solo por exemplo, não prevê soluções. Campanhas educativas, multas, fiscalização... nada disso parece fazer parte da pauta dos governantes. Podemos apenas aguardar e confiar que os professores e pais estejam preparando uma geração melhor, que saiba cuidar de onde vivem.  

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UM BASTA PARA OS SUJÕES

http://www.gsnoticias.com.br/basta-os-sujoes.aspx

Brasília é uma das poucas cidades planejadas, mas sofre com problemas comuns às grandes metrópoles. Um dos principais desafios da capital federal é a limpeza urbana, que afeta diretamente a qualidade de vida. O entrave vai além de políticas públicas e da gestão governamental. Coloca em xeque a saúde do brasiliense, que, nos últimos anos, também se boicota. O papelzinho atirado pela janela do carro, o lixo deixado antes do horário da coleta e o despejo em área pública de entulho e grandes objetos como sofás, geladeiras e pneus refletem no bem-estar da população.


No ano passado, cerca de 772 mil toneladas de lixo foram recolhidas nas ruas do Distrito Federal. Isso equivale a 85% do volume produzido nas casas, cerca de 844 mil toneladas. Diante dessa quantidade de resíduos e dejetos, autoridades e especialistas alertam para os riscos à saúde pública e apostam na consciência ambiental como solução para o problema. Segundo dados do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a região administrativa mais limpa é o Plano Piloto. Na outra ponta do ranking, aparece o Guará (veja Saúde pública).


Doenças como diarreia, dengue, leptospirose, cólera, infecções de estômago e de pele, entre outras, são facilmente evitadas quando práticas simples de higiene fazem parte da rotina. Segundo estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 67% das crianças e adolescentes não ficariam doentes se vivessem em ambientes urbanos mais asseados.
Na contramão da saúde coletiva, estão 897 pontos de constante poluição, com base no mais recente levantamento do SLU, que mapeou todo o DF no primeiro semestre. São praças, esquinas e áreas públicas transformadas em lixões a céu aberto. Essa é uma questão de consciência ambiental e de responsabilidade cidadã. Na maioria dos casos, estamos enxugando gelo na limpeza das cidades. As equipes recolhem a sujeira e, em menos de 10 dias, a situação é a mesma, ressalta Kátia Campos, diretora do SLU.



As marcas da sujeira também estão nas filas de hospitais e nas emergências lotadas. Não há estatísticas específicas no DF que relacionem doenças com a higiene da cidade. A literatura médica aposta que 30% dos casos seriam reduzidos apenas com o acondicionamento correto do lixo e a lavagem das mãos. Para o diretor da Vigilância Sanitária, Manoel Neto, a consciência ambiental e a responsabilidade social da população estão longe do ideal. O controle integrado de pragas é baseado em tirar o alimento dos agentes infecciosos. Por exemplo, no caso da leptospirose, tiramos o lixo a fim de afastar os ratos. Com higiene, podemos afastar vetores potenciais de muitas doenças. O cuidado com a limpeza está diretamente ligado ao menor risco de doenças, alerta.


Falta educação


Maria do Carmo de Lima Bezerra é doutora em planejamento ambiental e urbano. Desde 1970, trabalha com gestão ambiental urbana. A especialista atribui o hábito do brasiliense de despejar em qualquer lugar os seus dejetos ao crescimento desordenado, à produção exacerbada de lixo e à falta de trabalhos educativos. Não houve nenhuma campanha que estimulasse a responsabilidade com o lixo em 55 anos de Brasília. Com isso, as pessoas ficam à vontade para jogar lixo na rua a toda hora, sem preocupação de como isso afetará a vida coletiva, destaca.


As poucas lixeiras também são alvo de críticas. Elas são extremamente pequenas, em média com 30cm, e colocadas de forma que não atende à demanda. Também não há manutenção regular para recolher o que é depositado nelas. O essencial para uma cidade moderna é que as pessoas tenham responsabilidade com seu lixo. Guardem consigo e descartem em casa, ensina.


Em nota, a Novacap informou que, desde o ano passado, existe um edital de licitação para a compra de 23 mil lixeiras. O processo se encontra na Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) para reavaliação. Não há cálculo de quantas unidades existem hoje no DF.


Na última pesquisa de qualidade de vida da Mercer, empresa especializada em pesquisas, Brasília caiu duas posições no ranking mundial. Isso ocorreu devido à saúde e à higiene da cidade. Atualmente, ela ocupa a 107ª posição, segundo o estudo que abrange 230 metrópoles.Consideramos alguns aspectos referentes a serviços hospitalares, doenças infecciosas, água potável, esgoto, poluição do ar, entre outros. A análise desste fator é fundamental para entendermos o nível de qualidade de vida da população. Saúde e higiene apresentam o segundo maior peso na pesquisa, atrás apenas do fator relacionado ao ambiente político e social, explica Karla Costa, consultora da Mercer Brasil.


O brasiliense sujão não sofre nenhum tipo de punição. O descarte de um papel de chiclete ou de uma caçamba de entulho passa despercebido. Em abril de 2012, um projeto de lei do deputado Agaciel Maia (PTC) foi aprovado na Câmara Legislativa, mas não teve regulamentação por parte do Executivo local. A proposta estabelece que o infrator estará sujeito a advertência na primeira vez em que jogar lixo na rua e a aplicação de multa em caso de reincidência.


A fiscalização dos resíduos sólidos descartados pela população e as multas são atribuições da Agência de Fiscalização (Agefis). Ao todo, são 246 auditores para fiscalizar as 31 regiões administrativas. O órgão diz que o número é insuficiente. Para ser multado, o infrator deve ser flagrado. O cálculo das multas é feito pela variação do tipo de resíduo jogado, o local onde foi despejado e a quantidade. O valor pode variar entre R$ 114 e R$ 11 mil, informou a Agefis, em nota.

Fiscalize você também
Flagrou um porcalhão? Viu um vizinho jogando lixo onde não devia? Perto da sua casa tem um lixão a céu aberto? Há um bom exemplo perto de você? Fotografe ou faça um vídeo e mande para o Correio. Publique o flagrante nas redes sociais usando a hashtag #cidadelimpa ou mande para o WhatsApp do jornal (9256-3846) com seu nome, local, dia e horário da infração.


Superbactérias
O DF enfrenta uma endemia de bactérias multirresistentes na rede pública. A contaminação hospitalar ocorre, sobretudo, em ambientes sujos e sem assepsia. Seis pessoas morreram após contraírem as superbactérias. Ao todo, três micro-organismos se espalharam pelas unidades de saúde da capital federal. A Secretaria de Saúde reconheceu a falha na higiene da rede.



Água contaminada
O DF passa pelo momento de maior contaminação por leptospirose proporcional para os seis primeiros meses do ano desde 2007. Até junho, foram 21 casos e cinco mortes. Entre as cidades líderes de contágio estão Ceilândia e Recanto das Emas. A maior via de transmissão é a urina do rato, mas o contato com água ou alimentos contaminados também oferece riscos.
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domingo, 5 de julho de 2015

DILMA PROMETE REFLORESTAR 120 MIL kM² E ZERAR DESMATAMENTO ILEGAL ATÉ 2030

Fonte: G1


Presidente firmou compromisso nos EUA com o presidente Barack Obama. 

Área de florestas recuperada equivale à metade do estado de São Paulo.

Em declaração conjunta dos governos do Brasil e dos Estados Unidos divulgada nesta terça-feira (30), a presidente Dilma Rousseff assinou compromisso de, até 2030, recuperar 120 mil km² de florestas. Em entrevista à imprensa, ela se comprometeu ainda a zerar o desmatamento ilegal em 15 anos.

"Nós queremos chegar no Brasil a desmatamento zero até 2030. Desmatamento ilegal zero até 2030", disse a presidente.

O governo brasileiro diz no documento que as fontes renováveis, tanto para geração de energia como para biocombustíveis, devem representar entre 28% e 33% do total de recursos usados, também até 2030. A meta não inclui a energia hidrelétrica. São exemplos de fontes renováveis o sol, vento e a biomassa. A intenção é diminuir o uso de fontes que se esgotam, como petróleo e carvão.

A assinatura do documento ocorreu após encontro com o presidente norte-americano Barack Obama na Casa Branca, em Washington.


"O Brasil implementará políticas com vistas à eliminação do desmatamento ilegal, em conjunto com o aumento ambicioso de estoques de carbono por meio do reflorestamento e da restauração florestal. Para tanto, o Brasil pretende restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares (120 mil km²) de florestas até 2030", diz o documento, divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.

A área de florestas a ser recuperada equivale à metade do estado de São Paulo.

No anúncio, Dilma e Obama ressaltaram os benefícios de ações para limitar o aumento da temperatura global e assinalaram que, nos últimos anos, os dois países têm estado "ativa e produtivamente engajados" em atividades que reduziram emissões de gases de efeito estufa.

De acordo com a declaração conjunta, Brasil e Estados Unidos reduziram emissões de gases de efeito estufa desde 2005. O texto diz que o Brasil reduziu as emissões em cerca de 41% desde 2005, enquanto os Estados Unidos diminuíram em cerca de 10%.

Na declaração, foi anunciada a criação de um grupo de trabalho formado pelo Brasil e pelos Estados Unidos sobre mudanças do clima, com o objetivo de "ampliar a cooperação bilateral  em questões relacionadas ao uso da terra, energia limpa e adaptação, bem como diálogos políticos sobre a questão climática em nível nacional e internacional."

Metas nacionais 
O compromisso divulgado nesta terça não apresenta as metas brasileiras que serão levadas para a Conferência do Clima de Paris, quando será fechado um novo acordo global para frear o aquecimento global e, com isso, conter a mudança climática.


A apresentação de metas nacionais é um dos principais elementos que vão dar corpo ao novo acordo global do clima, em negociação no âmbito das Nações Unidas. Cada país precisa apresentar o que vai fazer para diminuir os gases de efeito estufa ?dentro de casa?. A decisão foi definida na última cúpula do clima, a COP 20, em Lima, no Peru.

O futuro tratado ? obrigatório a todos os países (legalmente vinculante) ? tentará conter a temperatura do planeta em 2ºC até o fim deste século e, com isso, frear as alterações climáticas, que podem provocar catástrofes naturais em todo o mundo.
Estados Unidos, União Europeia e outros países desenvolvidos já anunciaram o que vão realizar. No entanto, os principais emissores de gases de efeito estufa ? Índia, Austrália e Brasil ? não divulgaram seus planos.

Viagem da presidente 
Dilma chegou aos Estados Unidos no último sábado (27), acompanhada de ministros, e cumpriu agenda em Nova York. No domingo (28) e em parte desta segunda (29), ela teve série de encontros com empresários de diversos setores, como o financeiro e o de infraestrutura.


Nesta segunda, ela embarcou para Washington, onde visitou, ao lado de Obama, o Memorial Martin Luther King Jr., em homenagem ao líder da luta por igualdade dos direitos civis nos Estados Unidos. Na sequência, os dois seguiram para um jantar na Casa Branca.

O encontro entre Dilma e Barack Obama marca a superação da crise diplomática entre os dois países, iniciada em 2013, quando documentos vazados pelo ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden revelaram que os EUA monitoraram atividades de outros países e de seus líderes, incluindo Dilma.
À época, a presidente cancelou a visita de Estado que faria aos Estados Unidos. Em entrevista a um jornal belga no início de junho, Dilma disse que o caso é "uma questão do passado".